
Lendo o texto da curadora Bia Lessa, já vemos o intuito de Maria de Todos Nós. A ideia não é contar a vida da artista e um monte de elogios, mas mostrar como sua influência se reflete no trabalho de outros artistas (cantores, artistas plásticos, desenhistas etc.).
“(...), há objetos, obras de arte, fotografias, textos, poemas - em comum o fato de estarem aqui expostos por terem sido, todos, um ato de criação, um esforço pessoal e um desejo de participar dessa 'cerimônia' de comemoração aos 50 anos de carreira da artista”.
A exposição ocupa um andar todo do Paço Imperial. São várias salas que não obedecem uma ordem. Não é necessário seguir um caminho fixo.


Há receitas, desenhos, quadros e muitas fotografias que registram seu lado pessoal e familiar e sua carreira nos palcos.
Enfim, a exposição é simples, mas muito interessante.
O Paço Imperial, por si só, já é um passeio. Construído em 1699 para ser a sede da Casa da Moeda, foi palco da aclamação dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, do Dia do Fico, da assinatura da Lei Áurea. Além disso, passou a ser residência oficial de D. João com a vinda da família imperial e toda a corte em 1808, e também já foi o armazém de armas e munições reais.
E sempre há outras exposições em paralelo, fora a exposição fixa que conta a história do espaço.
ONDE | PAÇO IMPERIAL |
ENDEREÇO | Praça XV de Novembro, 48 - Centro - Rio de Janeiro |
QUANDO | Até 13 de setembro – De terça a domingo, das 12h às 18h |
VALOR | Entrada franca |
Testado por Rafaela