Essa dica já é um pouquinho passada, mas não custa nada comentar também. A Netflix, TV paga pela internet com milhões de acesso no EUA e que chegou recentemente no Brasil, lançou Orange is the New Black.

Obviamente, ela foi para a mesma penitenciária de seu ex-amor. Com seu noivo se afastando e se vendo completamente sozinha, Piper precisa aprender as regras oficiais e não oficiais da cadeia, a conviver com suas colegas de celas e toda a hierarquia presente por lá.
A cada episódio é contada a história de uma das internas, mostrando o que as levou pra cadeia, seus sentimentos, seu passado. Inclusive, acho essas histórias fora da prisão melhores do que as da própria protagonista. O noivo meio bobão, o irmão estilo doido-alternativo, sua amiga fútil são meio forçados e dispensáveis. As situações vividas por Chapman já presas são bem mais interessantes.
É interessante também ver as situações que levaram aquelas mulheres para cadeia. Nem todas tinham o comportamento “desviado” ou eram “ruins”. E mesmo estas “marginais” de nascença têm um lado bom, com uma fagulha de sentimento. Então, ela vai se ajustando entre lágrimas, momentos de euforia e depressão.
A primeira temporada teve 13 episódios, uns melhores do que outros. A segunda leva já confirmada, mas sem data de estreia. Não posso dizer que a série é maravilhosa, a melhor existente; é um pouco novelesca, mas que vai engrenando aos poucos e que termina com um gancho ótimo.
Testado por Rafaela